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    3 passos para escolher um bom chocolate!

    Passo 1: Quanto maior o teor de cacau, melhor!

    Os polifenois, ou compostos fenólicos, presentes no cacau têm sido largamente estudados em razão dos efeitos benéficos que propiciam à saúde, como capacidade antioxidante, atividade cardioprotetora e atividade anti-inflamatória.*
    Por isso que, quanto maior o teor de cacau, melhor! Pois, maior será o conteúdo de compostos fenólicos. Sentimos muito pelos amantes do chocolate branco, no qual não há os polifenois.

    Perguntas dos leitores:

    Como pode em um chocolate que se diz 55% de cacau ter o primeiro ingrediente açúcar e só depois aparecer a massa de cacau?
    Segue embalagem do Chocolate Garoto que alega ter 55% Cacau, mas na lista de ingredientes aparece o Açúcar em primeiro lugar, portanto o produto que está em maior quantidade. Tem mais de 55% de açúcar?! Como isso é possível?!?
    Chocolate garoto-2 (1)
    Segundo a legislação**, o chocolate é o produto obtido a partir da mistura de derivados do cacau – MASSA (ou pasta ou liquor) de cacau, cacau em PÓ e/ou MANTEIGA de cacau.
    Assim, TODOS esses ingredientes entram na hora de contabilizar o PERCENTUAL DE CACAU. Por isso que, apesar de ter o açúcar como ingrediente em maior quantidade, o chocolate pode ser considerado 55% cacau, pois é a soma dos ingredientes em destaque que resultam no percentual indicado na embalagem.

    Como escolher no supermercado?

    • Procure, na lista de ingredientes, o chocolate que inicie por massa de cacau ou por cacau em pó.
    • Evite que o açúcar seja o ingrediente em maior quantidade, ou seja, que não esteja no primeiro lugar na lista de ingredientes.
    • Prefira os chocolates que afirmam claramente na embalagem o teor de cacau, pois até o momento, não há obrigatoriedade por parte das empresas em informar o percentual de cacau de seus produtos. Apenas que os fabricantes cumpram, para um chocolate ao leite, o mínimo de 25% de cacau. Mas, vamos combinar que é um percentual baixíssimo!

    Passo 2: Opte por aquele com apenas a manteiga de cacau como fonte de gordura

    Pergunta do leitor:

    É melhor comer chocolate com 70% de cacau ou mais (ingredientes mais naturais) mesmo tendo mais gordura saturada ou comer chocolate ao leite (ingredientes mais artificiais) com menos gordura saturada?
    Temos lido*** o seguinte:
    Embora seja conhecido que o consumo de gorduras saturadas aumenta os níveis de colesterol, o consumo regular de manteiga de cacau e chocolate rico em cacau não se relaciona a esse aumento. As quantidades de ácido graxo esteárico, presentes no cacau, são responsáveis pelo efeito neutro sobre o metabolismo do colesterol.
    Deve-se ter cuidado, no entanto, com chocolate confeccionado com leite, pois a sua gordura pode conter grande quantidade de ácidos graxos mirístico e láurico, que conhecidamente aumentam o colesterol.

    Como escolher no supermercado?

    • Olhe a lista de ingredientes e fuja dos que contem “gordura anidra do leite”, “gordura vegetal”, “leite em pó integral”, “gordura da manteiga”, “gordura láctea”.
    Exemplo prático! Olhem a diferença desses dos dois chocolates:
    chockolah
    hersheys ao leite

    Passo 3: Se não for diabético, não consuma o chocolate diet!

    Afirmamos isso, pois, em geral, temos visto que o fabricante compensa a retirada do açúcar, com o aumento do conteúdo de gordura para satisfazer ao paladar.
    Muitas pessoas, com o objetivo de “não engordar”, optam pelo diet achando que estão fazendo a melhor escolha. Mas, isso pode não ser verdade. Veja o exemplo abaixo.
    Pegamos o chocolate ao leite diet da Nestlé (da esquerda) e o comparamos com a versão ao leite tradicional (da direita). Mesmo a diferença, nesse caso, não sendo muito significativa, o diet possui mais gordura do que o normal. Note que é preciso fazer a conversão, pois as porções estão diferentes!
    chocolate nestle diet
    nestle ao leite normal

    Fontes:
    *EFRAIM, P. et al. Revisão: Polifenóis em cacau e derivados: teores, fatores de variação e efeitos na saúde. Braz. J. Food. Technol. Preprint Series, n. 448, 2011.
    **Resolução RDC n˚ 264, de 22 de setembro de 2005 da ANVISA.
    ***Santos R.D., Gagliardi A.C.M., Xavier H.T., Magnoni C.D., Cassani R., Lottenberg A.M. et al. Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz sobre o consumo de Gorduras e Saúde Cardiovascular. Arq Bras Cardiol. 2013;100(1Supl.3):1-40.
    fechandoziper

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