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    A mastigação e o alimento

                Estômago, intestino, pâncreas, fígado....esses e outros órgãos participam da digestão de qualquer comida — e realizam seu trabalho com autonomia total. Mesmo assim, não dá para dizer que o sistema digestivo é independente do começo ao fim. Isso por causa do abrir e fechar da boca, responsável pela quebra de certos nutrientes em partículas menores e, logo, mais fáceis de ser trabalhadas. Acontece que, seja pela enorme quantidade de tarefas do dia a dia, seja pelo costume, até as mordidas estão sendo automatizadas para abreviar o tempo à mesa.

            E essa pressa vem se mostrando mais nefasta do que se imaginava, inclusive para quem pretende manter o corpo em forma. Em um estudo da Universidade Oxford Brookes, na Inglaterra, voluntários que mascaram cada porção por 35 vezes simplesmente comiam menos quando comparados aos glutões que só repetiam o movimento dez vezes. "A própria contração muscular serve de estímulo à liberação de substâncias responsáveis pela sensação de saciedade", explica o nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia, em Catanduva, no interior paulista. Em outras palavras, mastigar o que você ingere por poucas vezes implica voracidade intensa e prolongada, o que costuma terminar em comida demais no estômago. 

           Por isso, mastigar lentamente pode ser uma ajuda e tanto na hora de emagrecer. Não precisa ficar neurótica, contando as mastigadas. Basta fazer isso bem de-va-gar para promover maior saciedade, repousando também os talheres no prato entre uma garfada e outra. 

            Mais do que a quantidade de dentadas, a maneira como elas são distribuídas pode aplacar ou fomentar o apetite. Um experimento brasileiro, por exemplo, revela que a frequência de obesos que mastigam com apenas um lado da boca é significativamente maior do que a de indivíduos no peso adequado. "O contato do bolo alimentar com toda a cavidade oral aparentemente é importante à saciedade", reforça Cintia Cercato, endocrinologista do Hospital das Clínicas de São Paulo e orientadora da pesquisa. "A mastigação bilateral tem repercussão, por via nervosa, no hipotálamo, a área do cérebro que controla a fome", completa o odontologista José Amorim, da Universidade Estadual Paulista, em São José dos Campos.
       
           O organismo leva no mínimo 20 minutos para entender que está satisfeito. Por isso, se você come em menos tempo, tente aumentar um minuto a cada dia a sua refeição. 

         A mastigação adequada dos seus alimentos, não só ajuda a quebrar o alimento mecanicamente, mas também ajuda a liberar mais enzimas do sistema digestivo para levar o processo adiante. Se você não mastigar a comida o suficiente, isso pode resultar em digestão incompleta.

          Olhe o que acontece com o alimento conforme sua mastigação, se não mastigar direito além de não ajudar no emagrecimento causara prejuízo com sua digestão.




              Procure um nutricionista para obter orientações detalhadas sobre como deve ser a mastigação com qualidade, qual sua duração, quantidade de alimento por ingestão, posicionamento do alimento,...

    Nutricionista Michele Marchese Reginatto, CRN2 - nutrimiche@gmail.com


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